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O atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), falou em “estancar a sangria” durante uma conversa sobre a Operação Lava Jato com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo a Folha de S. Paulo, o diálogo aconteceu em março, poucos dias antes da votação do impeachment na Câmara e foi gravado de forma oculta. Na conversa, Machado revela temor com a possibilidade de que as investigações contra ele passassem para o juiz federal Sergio Moro, em Curitiba. Ele entende que através dele líderes do PMDB poderiam ser incriminados.

Depois de gravar o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravou também o presidente do Senado, Renan Calheiros e o ex-senador José Sarney. De acordo com a Veja, quem teve acesso aos áudios diz que o que foi revelado hoje em relação a Jucá “não é nada” comparado ao que Renan e Sarney disseram. As gravações foram feitas no âmbito da delação premiada que Sérgio Machado está negociando com a Procuradoria-Geral da República desde março.

O acordo com a PGR foi selado na semana passada. O acordo de delação está na mesa do ministro Teori Zavascki, esperando homologação. Além de Sarney e Renan, Machado compromete, na sua delação, outros senadores do PMDB: Jáder Barbalho e Edison Lobão.

Com informações: Bahia Notícias